quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

A MODELAGEM


Quando nos vemos em situações nas quais uma decisão precisa ser tomada entre um leque de opções possíveis e conflitantes, duas alternativas se apresentam: usar a intuição gerencial ou utilizar o processo de modelagem a fim de realizar simulações alterando as variáveis do problema para encontrar a solução ótima.

Até bem pouco tempo, a primeira opção era a mais utilizada. Com maior conhecimento dos dados/informações sobre os problemas e a expansão da capacidade de processamento dos computadores, a segunda opção vem sendo mais utilizada. Neste contexto, duas considerações são importantes:
  • A quantidade de informações disponíveis cresce de maneira exponencial. A quantidade de dados é tão grande que é impossível formular modelos que considerem todos os dados. Logo, para realizar a modelagem, é necessário separar as informações relevantes das irrelevantes. Daí a necessidade de se criar um modelo. Um modelo é uma simplificação da realidade.
     
  • A intuição não pode ser deixada de lado no processo de tomada de decisão. Portanto, a base de dados da intuição não pode ser desperdiçada.
 
As duas opções devem ser utilizadas conjuntamente para aperfeiçoar os processos de tomada de decisões. A intuição é especialmente relevante na seleção das informações relevantes para o problema em questão, bem como na criação de possíveis cenários para análise, na validação e análise do modelo, bem como dos resultados dos mesmos.


VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE MODELOS

A utilização da modelagem no processo de tomada de decisões gera diversas vantagens:
  • Modelos obrigam os tomadores de decisão a tornarem explícitos seus objetivos.
  • Modelos foçam a identificação e armazenamento de diversas decisões que influenciam no atingimento dos objetivos.
  • Modelos forçam a identificação e armazenamento das relações entre diferentes decisões.
  • Modelos forçam a identificação de limitações.
  • Modelos forçam a determinação de variáveis a serem consideradas e sua quantificação.
  •  Modelos permitem a comunicação e o trabalho em grupo.
 
Portanto, os modelos são ferramentas consistentes para o processo de avaliação e divulgação de políticas empresariais distintas.

TIPOS DE MODELOS

A literatura e a prática de gestão nos ensina que existem basicamente três tipos de modelos: modelos físicos, analógicos e os matemáticos ou simbólicos. Os modelos físicos seriam as maquetes. Os analógicos representam as relações de diferentes maneiras. Os mapas, os velocímetros através de sua escala circular são exemplos de modelos analógicos.

De maior interesse em situações empresariais, os modelos matemáticos ou simbólicos representam as grandezas por variáveis de decisão e as relacionam por meio de expressões ou equações matemáticas. Logo, os modelos matemáticos se assentam sobre uma base quantificável. Um modelo matemático deve possuir variáveis suficientes para que:
  • Os resultados atinjam seus propósitos.
  • O modelo apresente consistência de dados.
  • O modelo possa ser analisado no momento disponível à sua concepção.
Num modelo simbólico, quando uma das variáveis representa uma decisão a ser tomada, o modelo é denominado de decisão. Normalmente, decisões são tomadas para se atingir algum objetivo. Consequentemente, nos modelos de decisão adicionamos uma variável que represente a medida de performance dos objetivos (função objetivo).
 
Nunca devemos nos esquecer de que os modelos são uma simplificação da realidade. Para minimizarmos os efeitos da simplificação devemos adicionar detalhes ao modelo para que:
  • Os resultados atinjam os objetivos.
  • Seja modelado e analisado em tempo disponível.
  • Seja consistente com as informações disponíveis.
Os modelos matemáticos podem ser classificados em determinísticos ou probabilísticos. Os determinísticos são aqueles em que todas as variáveis relevantes são conhecidas. Nos modelos probabilísticos, uma ou mais variáveis não são conhecidas com certeza e essa incerteza deve ser incorporada ao modelo.
 
 Boa sorte a todos 
 

“Planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com um futuro de decisões presentes” Peter Drucker.
CRA-RN  N. 4136
CELIO GUEDES DA SILVA  
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